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TURISMO-SA - Angela Karam e Camila Karam
DICAS

Localizado na Fazenda Serrinha, Serra da Mantiqueira, em Bragança Paulista (90 km de São Paulo)





Uma união harmoniosa entre a arte, a natureza e a sustentabilidade. É com base nesse tripé que o Parque Natural Arte Serrinha, localizado ao longo de todo o espaço da Fazenda Serrinha, aos pés da Serra da Mantiqueira, em Bragança Paulista (90 km de São Paulo) será inaugurado oficialmente para a visitação do público no próximo dia 07 de novembro.

O Parque, reconhecido como reserva ecológica particular com 10 hectares (100 mil m²), abriga esculturas e instalações de Land Art produzidas pelos artistas convidados ao longo das 19 edições do tradicional Festival Arte Serrinha. O espaço conta ainda com trabalhos artísticos criados especificamente para os locais que ocupam – site specifics - possuindo caráter dinâmico e vivo, ao incorporar a ação do tempo na sua constituição.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

O visitante tem acesso ainda a trilhas para caminhada que levam para um mirante panorâmico no alto do morro, com vista da represa do Rio Jaguari, que abastece grande parte da capital paulista.

Obras - Dentre os artistas cujas obras estão incorporadas, compondo assim a paisagem artística do Parque Natural Arte Serrinha, estão nomes como Eduardo Srur, Hugo França, BijaRi, Fernando Limberger, Michelangelo Pistoletto, Fábio Delduque, Jean Paul Ganem, Laura Gorsky, Lucas Bambozzi e Stela Barbieri. “Algumas destas obras são permanentes e outras vão desaparecendo ao sabor do sol, da chuva e dos ventos”, explica Fábio Delduque, um dos idealizadores do Parque e curador Festival Arte Serrinha.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

Delduque acrescenta ainda que “parte de uma tradição artística que teve início nos anos 1960, essas instalações de Land Art não se encaixariam nos espaços neutros dos museus e das galerias de arte – os chamados cubos brancos. São trabalhos que, por ocuparem a paisagem, ampliam as possibilidades de percepção estética e se abrem a relações múltiplas de interação não apenas com as pessoas, mas também com todo o entorno”.

O público interessado em conhecer os espaços e instalações deve agendar sua visita diretamente pelo site arteserrinha.com.br. Na página também é possível visualizar as instalações disponíveis para visitação e o acervo do Parque.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

Incêndio e Reflorestamento - No final de setembro, cerca de 30 hectares do morro da Serrinha sofreu um incêndio provocado pelo tempo seco, afetando parcialmente algumas áreas do novo Parque.  Os trabalhos “Repouso” e “Justiça Selvagem”, de Laura Gorsky e Lucas Bambozzi respectivamente, chegaram a ser danificados. Porém, para celebrar a abertura oficial do Parque e agir rapidamente para recuperação das áreas afetadas, haverá no dia 07 de novembro um mutirão de reflorestamento, com o plantio de cerca de 200 mudas de árvores de variadas espécies nativas da região.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

Festival Arte Serrinha - Vale ressaltar que a programação de abertura do parque, que respeitará todos os protocolos de segurança sanitária por conta da pandemia de Covid-19 (coronavírus) estará integrada às atividades do 19º Festival Arte Serrinha. Desta maneira, até o dia 06 de dezembro o público poderá participar de oficinas, residências e encontros nas áreas de teatro, música, gastronomia, moda, arqueologia, história da arte, entre outros.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

O Festival Arte Serrinha será ainda o anfitrião do Fórum Renascimento (Forum Rebirth), parte do projeto artístico Terceiro Paraíso (Terzo Paradiso) - Interamericana De Arte, do artista italiano Michelangelo Pistoletto, realizado pela primeira vez no Brasil.

Parque Natural Arte Serrinha - Bragança Paulista

Fotos: Fábio Delduque, Marcelo Delduque e Gabriel 2See

O Fórum Renascimento acontecerá entre os dias 02 e 12 de novembro, de forma virtual, pela plataforma Zoom. Participarão do evento cerca de 30 pessoas, divididas em 04 grupos, que se debruçarão sobre questões referentes aos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável do planeta até 2030, organizados pela ONU e suas relações com a cultura. 

PARQUE NATURAL ARTE SERRINHA

ARTISTAS E OBRAS

NOVAS 

O TERCEIRO PARAÍSO - Michelangelo Pistoletto 

Nascido em Biella, 25 de junho de 1933 é um artista italiano, pintor, escultor e performer . Foi protagonista da Arte Povera, movimento italiano que pregava o uso de materiais simples, normalmente descartados pela sociedade, foi chamado por isso de arte pobre. Pistoletto começou em 1947 como aprendiz na oficina do seu pai restaurador de pinturas, com quem colaborou até 1958. Ao mesmo tempo, frequentou a escola de publicidade gráfica dirigida por Armando Testa. A fusão do primeiro e do segundo paraíso. O primeiro é o paraíso onde os homens estavam totalmente integrados na natureza. O segundo é o paraíso artificial, desenvolvido pelos humanos através de um processo que atingiu agora proporções globais. Este paraíso é feito de necessidades artificiais, produtos artificiais, confortos artificiais, prazeres artificiais. Na Serrinha a obra foi construída com 20 toneladas de pedras catadas na região e tem 40 m de comprimento.

COMO A ÁGUA ANDA - Stela Barbieri

Artista plástica e consultora nas áreas de educação e artes. Foi conselheira da Fundação Calouste Gulbenkian (2012-16). Foi curadora educacional da Bienal de Artes de São Paulo (2009-14) e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake (2002-13). É assessora de artes plásticas na Escola Vera Cruz há vinte e cinco anos, autora de livros infantis e contadora de histórias. Dirige o Binah Espaço de Artes, um ateliê vivo, com aulas, palestras e formações. "Como a Água Anda", faz parte da exposição "Revelações Imaginadas - A Natureza de Uma Cidade". É uma instalação lúdica, que permite que o público crie o fluxo das águas, manipulando canais, comportas e caixas d'água cenográficas, tornando-se parte integrante da obra e agente de transformações.

CHAMA - Fábio Delduque

Artista visual multidisciplinar é também curador e diretor artístico do Parque Natural Arte Serrinha e um dos criadores do Festival Arte Serrinha e do Festival Arte na Usina, realizado anualmente em Pernambuco.

Esta obra faz parte de uma série de esculturas que simulam o formato e o movimento do fogo, uma das mais potentes matrizes energéticas da natureza. Nesta versão existe movimento real pois o público pode girar a escultura dourada que tem 5 m de altura pedalando uma bicicleta que foi acoplada à peça.

ACERVO

UM TRONCO PARA EXÚ - Hugo França

TRONCO PARA EXU

Hugo França nasceu em Porto Alegre, em 1954. Sua grande inspiração é a árvore. França associa intervenções mínimas às formas e texturas naturais da matéria-prima para criar obras únicas. O designer possui um olhar apurado, que o permite criar peças preservando as formas e características naturais da madeira. O papel das árvores vai além da matéria-prima; são também a grande inspiração de Hugo, e trabalhos únicos surgem a partir de seus troncos. Como resultado, temos um design orgânico e surpreendente. No Tronco para Exú, o panteão da mitologia afro-baiana dos orixás, Exú exerce um papel singular: é ele quem estabelece a ponte entre deuses e mortais. Pois é justamente essa ponte, espaço de ligação entre obra e cidade, entre o dentro e o fora, que a instalação de Hugo França materializa. As marcas, veios, buracos e linhas desenhadas pela passagem do tempo são enaltecidas pelo olhar preciso e amoroso do escultor. Suas mãos empunham e ressignificam a motosserra, que no lugar de instrumento usado para destruir a natureza, é usada para salientar contornos orgânicos, estabelecer a ligação entre duas temporalidades e espacialidades muito distintas.

MERCADO - Eduardo Srur

Artista plástico visual nasceu em 15 de maio 1974 na cidade de São Paulo, onde vive e trabalha atualmente. O artista começou com a linguagem de pintura e se destacou nas intervenções urbanas. Suas obras se utilizam do espaço público para chamar a atenção para questões ambientais e o cotidiano nas metrópoles, sempre com o objetivo de ampliar a presença da arte na sociedade e aproximá-la da vida das pessoas. O conjunto de trabalhos de Srur é uma crítica conceitual que desperta a consciência e o olhar para uma nova estética e o entendimento das artes visuais. Desperdício, conscientização do consumo e mobilidade urbana são assuntos recorrentes nas obras do artista.

MULA SEM CABEÇA - BijaRi

A instalação Mula sem cabeça tomou como base conceitual a série de ataques do Primeiro Comando da Capital, o PCC, a instituições públicas, bancos e, principalmente, postos da polícia militar, iniciada em 12 de maio de 2006 na cidade de São Paulo – pouco antes, portanto, da realização do festival naquele mesmo ano.  A ideia do elemento fogo como símbolo do conflito resultou na evocação, pelos membros do coletivo Bijari, da lenda folclórica da mula sem cabeça – segundo a qual toda mulher que tenha pensamentos ou relações amorosas com um padre se transformaria na assustadora besta. Inserida no ambiente natural da Fazenda Serrinha, a figura – que solta labaredas de fogo de onde deveria se encaixar a cabeça, e que representa a falta de razão  associou-se perfeitamente à ideia de construir, no local, uma obra com a proposta de descortinar os conflitos sociais latentes por trás dos ataques acontecidos naquele ano. BijaRi é um centro de criação de artes visuais e multimídia formado por arquitetos e artistas em 1996. Ao desenvolver projetos em diversos suportes e tecnologias, o grupo propõe experimentações artísticas, sobretudo de caráter crítico.

CARROS VERDES - BijaRi

O projeto de intervenção urbana “Carros Verdes” aponta duas questões urbanas que nos inquietam enquanto artistas e habitantes.  De um lado a necessidade de se repensar a relação entre a ecologia urbana – os fluxos, recursos, territórios, histórias e ritmos – e as dinâmicas especulativas do desordenado crescimento urbano. De outro, se constitui comentário sobre a forma como a morfologia urbana se configurou a partir do imperativo do transporte exclusivo, individual e poluente cujos efeitos se estenderam para além do desenho e dos equipamentos urbanos e se entranharam na nossa própria cultura. O resultado é a automobilização da própria vida resultando em subjetividades isoladas, alienadas e desenraizadas de seu próprio território. BijaRi é um centro de criação de artes visuais e multimídia formado por arquitetos e artistas em 1996. Ao desenvolver projetos em diversos suportes e tecnologias, o grupo propõe experimentações artísticas, sobretudo de caráter crítico.

FÉRTIL - Fernando Limberger

Nascido em Santa Cruz do Sul, Brasil 1962, vive São Paulo. Os trabalhos de Fernando Limberger apresentam-se como paisagens. Articulam vegetação, pedras, formas geométricas e planos de cor em jardins que combinam exuberância e simplicidade, natureza, artifício e racionalidade. Suas composições reconfiguram os ambientes onde se inscrevem, alterando o modo como a natureza os integra ou atravessa, seja pelo uso da cor e dos efeitos de luz provocados, seja pela poda e limpeza das espécies ou, ainda, pela subtração/inserção de novos elementos. A transformação da natureza por meio da ação humana e o modo como ela também age sobre essa intervenção está presente em boa parte de suas criações. É cenário do filme Canção de Baal de Helena Ignez e de diversos ensaios fotográficos e em vídeo desde 2003, foi o cartaz do Festival 2004 numa divertida e conceitual criação onde a foto ficou invertida.

ESPELHO D’ÁGUA - Jean Paul Ganem

Nascido na Tunísia em 1964.  O artista afirma que “meus designs agrícolas encontram-se onde a arte menos se espera. O meu trabalho gira em torno da atividade humana em várias paisagens, integrando a criação artística num processo de produção, para surpreender e estimular os atores e espectadores das paisagens. Meus projetos são feitos com plantas, portanto, estão em constante mudança com tempo”. O artista busca inspiração no próprio local onde seu trabalho está inserido. Ocupando uma antiga área de pastagem, trata-se de um trabalho de grandes dimensões feito com plantas, como tremoço, folhagem de mamona roxa e mamona vermelha. A obra deve ser vista do alto, do mirante da Serrinha.

REPOUSO – Laura Gorsky (totalmente queimado)

O mar de Laura Gorski é negro e pertence ao mundo do interior, do invisível e do oculto, e esse mundo do subjetivo não é nada fácil de ser compreendido. Mas, por outra via, não é necessário discorrer sobre a história da arte e suas teorias para compreender a instalação Repouso, que provoca sensações, emoções e questionamentos apenas com a contemplação. “É pelas emoções e sensações, portanto, que vamos buscar as ‘chaves’ dadas pela artista para adentrar sua instalação. Na Antiguidade, as coisas eram arremessadas ao mar para serem esquecidas. Também o capitão de uma embarcação que naufragasse, para ser esquecido, tinha, por obrigação – e era honroso fazê-lo –, deixar-se afundar com o navio. Curiosidades dessa relação do homem com o mar”, afirma.

Programação - 19º Festival Arte Serrinha Especial de Abertura do Parque

De 2 a 12 de novembro, das 18h às 20h

Fórum Renascimento

Grupo 1 - Educação de Qualidade + Cultura - 02 e 03/11

Grupo 2 - Redução de Desigualdades + Cultura – 04 e 05/11

Grupo 2 - Cidades e Comunidades Sustentáveis + Cultura – 09 e 10/11

Grupo 4 - Vida na Terra + Cultura – 11 e 12/11

Informações nos links:

Festival Arte Serrinha: www.arteserrinha.com.br

Cittadelarte: http://www.cittadellarte.it/en/

Terceiro Paraíso: http://terzoparadiso.org/en

Agenda 2030 e os 17 ODS: http://www.agenda2030.org.br/ods/17/

De 6 a 8 de novembro

Descontrole Remoto - Oficina reversa - com Dora Longo Bahia, Camila Mota, Lucas Bambozzi e Mario Ramiro

De 20 a 22 de novembro

Residência de performance e moda - com Guilherme Leme e João Pimenta

De 4 a 6 de dezembro

Evento de Gastronomia e Land Art - com Bel Coelho e Jean Paul Ganem

Dia 20 de novembro

Teatro – “Genderless, Um Corpo Fora da Lei”, com Guttervil Guttervil, direção Guilherme Leme

Dia 27 de novembro

Show - Orquestra Mundana Refugi no Drive In Busca Vida

Dias 5 e 6 de dezembro

Show – Lívia Nestrovski, Lívia Mattos e Fred Ferreira

Lives

Arqueologia - com Paulo Eduardo Zanettini

Ciência na História da Arte - com Denise Mattar

Fazenda Serrinha - A Fazenda Serrinha, núcleo principal do festival, é uma linda área verde de 113 hectares e dispõe de infraestrutura com salas de aula, ateliês, restaurante, alojamentos e pousada. Em 2001 foi reconhecida pelo Ibama (atual ICMBio) como RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), funcionando como centro de vivências e experimentações culturais e ambientais.

PARQUE NATURAL ARTE SERRINHA

Visitação por meio de agendamento no site: arteserrinha.com.br

Horários: Sábado, domingos e feriados das 10h às 18h

Endereço: Entrada pelo km 4,2 da Estrada da Serrinha (acesso pelo km 19 da Rodovia Fernão Dias para Piracaia)

Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia-entrada e crianças de 6 a 10 anos). Grátis para crianças de 0 a 5 anos



Postado por
no dia 03/11/2020 às




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