COI fortalece presença no Brasil e impulsiona sustentabilidade na produção de azeite
O Conselho Oleícola Internacional (COI) amplia sua atuação no Brasil com foco em sustentabilidade, qualidade e apoio técnico à produção de azeite. Conheça os detalhes da missão e os benefícios da futura adesão do país ao COI.

Brasil ganha destaque na rota global do azeite
O Conselho Oleícola Internacional (COI), única organização intergovernamental do mundo dedicada ao setor do azeite e das azeitonas, reforça seu olhar estratégico sobre o Brasil.
Com um mercado em plena expansão, o país é hoje o segundo maior importador mundial de azeite, consolidando o produto como um item essencial na mesa do consumidor brasileiro.
O crescimento no consumo acompanha o movimento global por hábitos alimentares mais saudáveis, intensificado no pós-pandemia e impulsionado pela tendência wellness.
Missão técnica reforça compromisso com qualidade e sustentabilidade
Em sua mais recente missão ao Brasil, o COI promoveu visitas técnicas a pesquisadores e produtores locais, masterclasses com o varejo e o setor de food service, além de um curso intermediário de análise sensorial.
O objetivo é claro: garantir que o crescimento da produção nacional de azeite ocorra de forma sustentável, mantendo padrões rigorosos de qualidade e respeitando os pequenos produtores e o meio ambiente. “Nosso objetivo é ter o Brasil como um país membro efetivo do COI, o que vai nos permitir levar ao consumidor final a mensagem de que o azeite extra virgem deve estar em todas as mesas”,
destaca Abderraouf Laajimi, Diretor-Executivo Adjunto do COI.
Rumo à adesão plena até 2027
Embora ainda não seja membro pleno, o Brasil caminha para integrar oficialmente o COI até 2027.
A adesão tem apoio de importantes entidades como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e associações de produtores nacionais, que reconhecem a relevância estratégica da cooperação.

Segundo María Juárez Fernández, chefe da Unidade de Assuntos Econômicos e Promoção no COI, essa integração colocará o país em alinhamento com os principais padrões globais de produção e certificação do azeite.
Benefícios diretos para o setor brasileiro
A entrada do Brasil no COI trará uma série de ganhos imediatos para a cadeia produtiva nacional, incluindo:
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Reconhecimento internacional da qualidade dos azeites brasileiros;
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Acesso a pesquisas e assistência técnica de ponta;
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Intercâmbio com países líderes do setor, fortalecendo práticas sustentáveis;
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Campanhas globais de incentivo ao consumo de azeite extra virgem.
Excelência já reconhecida
O Brasil já se destaca na pesquisa e desenvolvimento da olivicultura, com dois laboratórios certificados pelo COI.
Além disso, produtores nacionais vêm conquistando reconhecimento no Prêmio Mario Solinas, considerado o “Oscar do azeite”, com edições para os hemisférios norte e sul desde 2024.
As versões latino-americanas já celebraram dois produtores brasileiros entre os vencedores, evidenciando o avanço do país no cenário global.
Um futuro promissor para o azeite brasileiro
Com o apoio técnico e institucional do Conselho Oleícola Internacional, o Brasil consolida seu papel como referência emergente em produção sustentável de azeite.
O movimento une qualidade, ciência e propósito — ingredientes que prometem levar o azeite nacional a novos patamares de excelência.
Postado por Angela Karam no dia 28/10/2025 às 16:02















